Categoria: Opinião

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Corrida da descarbonização: agora nas pistas de automobilismo

A escalada da descarbonização no mundo tem impactado de modo preponderante o setor automotivo, onde tanto a propulsão quanto a matéria prima e processos utilizados para a fabricação dos veículos estão sendo reinventados. Neste contexto, o impacto climático tem sido um desafio para o esporte: como sustentar o automobilismo neste cenário? Por se tratar de uma prática de entretenimento que acarreta emissão de CO2, as competições automobilísticas entraram em declínio nos últimos tempos. Porém, ao levarmos em consideração que as pistas de corrida funcionam como grandes laboratórios onde frequentemente surgem inovações para a mobilidade do dia-a-dia, é possível visualizar uma janela para a continuidade deste esporte. Diversas categorias iniciaram as apostas para alcançar a sustentabilidade através de inovação tecnológica e estratégias que adaptam a competição ao compromisso ambiental. Soluções como combustível feito a partir de resíduos biológicos, reciclagem de rejeitos plásticos, além de aperfeiçoamento do automobilismo a partir da eletrificação

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Como a pandemia tem prejudicado e beneficiado o setor de automóveis

As notícias frequentes sobre a paralisação de fábricas de automóveis por conta da falta de componentes mostram um dos efeitos negativos da pandemia no campo dos negócios, onde as montadoras se vêem obrigadas a lidar com um maior custo de produção, pessoal reduzido e sérios problemas de logística. Além disso, o estado de São Paulo começou o ano encarecendo as alíquotas do ICMS, mesmo em meio a protestos das revendas. Todos estes obstáculos do segmento acabam impactando o consumidor final: o preço médio dos veículos leves já cresceu 11% em 6 meses. “Pelas regras normais de elasticidade [do mercado], esse reajuste deveria significar uma redução no volume de vendas de 45% a 60%, dependendo do segmento, uma vez que salários e rentabilidade de ativos financeiros não chegaram nem perto desses valores”, disse Cassio Pagliarini, da Bright Consulting. Porém, isso não aconteceu, uma vez que o volume de vendas deste ano

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Corrida da descarbonização: agora nas pistas de automobilismo

A escalada da descarbonização no mundo tem impactado de modo preponderante o setor automotivo, onde tanto a propulsão quanto a matéria prima e processos utilizados para a fabricação dos veículos estão sendo reinventados. Neste contexto, o impacto climático tem sido um desafio para o esporte: como sustentar o automobilismo neste cenário? Por se tratar de uma prática de entretenimento que acarreta emissão de CO2, as competições automobilísticas entraram em declínio nos últimos tempos. Porém, ao levarmos em consideração que as pistas de corrida funcionam como grandes laboratórios onde frequentemente surgem inovações para a mobilidade do dia-a-dia, é possível visualizar uma janela para a continuidade deste esporte. Diversas categorias iniciaram as apostas para alcançar a sustentabilidade através de inovação tecnológica e estratégias que adaptam a competição ao compromisso ambiental. Soluções como combustível feito a partir de resíduos biológicos, reciclagem de rejeitos plásticos, além de aperfeiçoamento do automobilismo a partir da eletrificação

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Escalada energética: um esforço que vale a pena

A escalada global rumo à eletrificação dos meios de transporte depende de diversos fatores: tecnologia e recursos disponíveis, infraestrutura compatível, poder de compra de empresas e população, economia e atuação dos governos. O processo de descarbonização dos meios de transporte, que visa a diminuição da pegada de carbono tanto na produção quanto no uso destes veículos, exige um alto investimento em diversas etapas: Para as montadoras, atribui-se a responsabilidade da pesquisa e desenvolvimento de veículos eficientes e de baixo impacto, o que requer, em muitos casos, a remodelagem do processo fabril e emprego de diferentes fontes de matéria prima e energia. Além disso, veículos especiais como caminhão dos bombeiros, da coleta de lixo e demais necessidades precisarão passar por uma compatibilização de mecanismos. A CPFL, que precisa de caminhões com cesto aéreo para instalações e reparos, já iniciou parceria com montadoras para desenvolver uma solução personalizada. No âmbito público, a

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Paradoxos da evolução tecnológica do setor automobilístico

A importância do avanço tecnológico é inegável – e sua evolução, irrefreável. Porém, existem algumas consequências negativas nas novidades do setor automobilístico que demandam a busca de novas soluções. 1.Novo desafio ambiental Com a substituição de veículos à combustão por elétricos, surge um novo problema ambiental: as baterias elétricas, que geram lixo eletrônico. Muitos componentes são tóxicos e não recicláveis, demandando um descarte específico. No Brasil, em especial, onde apenas 3% do lixo eletrônico é descartado corretamente, o problema exige atenção. As fontes de geração de energia também precisam ser limpas, ou a tecnologia pode se tornar insustentável. 2. Desemprego tecnológico O desemprego tecnológico é uma tendência para qualquer segmento, e no caso do setor automobilístico, virá a afetar tanto os operadores nas fábricas, quanto profissionais que geram renda como motoristas. Para países em desenvolvimento, é um fator preocupante em relação à oferta de mão de obra, que deve ser

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Volkswagen Way to Zero – a missão de se tornar zero carbono até 2050

Em sua primeira convenção Way to Zero, a Volkswagen apresentou a estratégia por trás do plano de conquistar o título de empresa de balanço neutro em termos de CO2, até 2050. Segundo a empresa, um pacote de medidas será adotado, atuando em diversas frentes: Nas plantas de fábrica A previsão é de que, até 2030, todas as plantas do grupo no mundo, com exceção da China, passem a operar 100% com eletricidade verde. Na geração de energia Além de investir em energia eólica e solar, a Volkswagen está colaborando com a construção da maior usina solar independente da Alemanha, tendo a capacidade total de 170 milhões de kW/h por ano. Na produção No processo de fabricação, incluindo toda a cadeia de suprimentos, o foco será a eficiência energética e a utilização de eletricidade verde. Os novos projetos terão como critério fundamental a questão do CO2, inclusive na escolha de fornecedores.

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Expansão dos carros elétricos no Brasil e no mundo

Os carros elétricos representam o futuro da mobilidade, trazendo um significativo salto em questões ambientais e de eficiência. No final de março deste ano, o Anuário Brasileiro de Mobilidade Elétrica fez sua primeira edição, trazendo o panorama dos veículos elétricos no Brasil e no mundo. Panorama global Em 2019 foram contabilizados 7,2 milhões de carros elétricos em circulação no mundo, sendo a China o país com a maior frota – 3,4 milhões de veículos – seguido por Europa, com 1,7 milhão e Estados Unidos, com 1,5 milhão. Porém, este número representa apenas 1% da frota global. Crescimento no Brasil Os primeiros automóveis de passeio com propulsão elétrica chegaram às estradas brasileiras em 2007, porém de forma tímida – segundo o Denatran, apenas 8 veículos foram licenciados naquele ano. A frota apenas apresentou um grande crescimento a partir de 2017, e no ano de 2019 chegou à marca de 22,9 mil

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2028 é a nova promessa para veículos voadores

Foi lançada a nova expectativa da chegada de carros voadores: 2028. Esta tecnologia é uma promessa à humanidade há tempos. Será que estamos perto de obtê-la? A Hyundai e a Uber Elevate estão em parceria no desenvolvimento de veículos voadores. Segundo o vice-presidente da montadora, Ricardo Augusto Martins, eles apostam no transporte aéreo “como solução ainda mais inteligente para as cidades e sustentável para o meio ambiente”. Numa declaração durante o Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea) 2021, realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), Martins revelou que a Hyundai vem acompanhando o avanço da sociedade e tecnologias, e que, com a saturação do mercado automotivo em iminência, somente a inovação do conceito de mobilidade poderá solucionar e suprir a sociedade e o ecossistema. A companhia acredita na sociedade 5.0, um conceito que busca a tecnologia como meio de melhoria de vida das pessoas e maior inclusão. Dentro deste

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Microfusão CGP – fundição inteligente para o seu negócio.

Sendo o processo de fundição mais antigo que se tem conhecimento, a microfusão vem sendo aperfeiçoada desde a Era do Bronze, há cerca de 4000 anos A.C. Atualmente, é vista como uma maneira econômica para a fabricação componentes metálicos que exigem alta precisão dimensional e/ou acabamento impecável, onde as operações de usinagem são reduzidas ou eliminadas. Na Fupresa, é adotado o processo de microfusão CGP (vazamento por contra gravidade), que se diferencia de outros métodos por proporcionar a fabricação de peças complexas, permitindo ao idealizador do projeto maior liberdade de criação e design, além de contar com elevada qualidade de replicação. Veja algumas vantagens: Permite paredes extremamente finas (a partir de 1mm); Possibilita adoção de formas geométricas complexas; Redução da necessidade de usinagem; Peças com maior resistência e durabilidade; Aumento do número de peças por molde; Melhor aproveitamento do metal vazado; Economia substancial de energia; Fundição de alta precisão dimensional;

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Falta de componentes é o principal obstáculo das montadoras

A escassez global no fornecimento de componentes eletrônicos tem dificultado cada vez mais a operação das montadoras. Os processadores e módulos eletrônicos, cada vez mais presentes nos veículos atuais, dependem de chips semicondutores importados; que além de terem sua fabricação reduzida no início da pandemia, tiveram seu fornecimento deslocado para outras categorias, como eletrodomésticos e smartphones, deixando o setor automotivo em falta. As notícias de paralisação por falta de componentes não param. A Honda, em Sumaré (SP), fará sua segunda parada na produção do Honda Civic em março. Ela foi a primeira a anunciar parada por baixa nos estoques, porém a produção de outros modelos como Fit, City e HR-V, na fábrica de Itirapina (SP), continua sem interrupções até o momento. Já na General Motors, abaixa nos estoques chegou a atingir o carro mais vendido do Brasil, o Chevrolet Onix. A fábrica em Gravataí (RS) vai interromper as operações dando

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