Mais um ano voou, e nada de carros voadores

A promessa de carros voadores existe há décadas e 2022 é mais um ano que será encerrado sem levantar vôo. Porém, os eVTOLs (Veículo Elétrico de Decolagem e Pouso Vertical) estão cada vez mais perto das ruas – ou melhor, dos céus.

Diversas empresas estão investindo pesado para desenvolver a mobilidade aérea urbana, em uma parceria entre montadoras, startups e fabricantes como a Airbus, Azul, Boeing, Embraer e Gol.

Em fevereiro, Eve (braço da Embraer, responsável pelo desenvolvimento de eVTOLs) apresentou o primeiro pedido de autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação) para comprovar o cumprimento de padrões técnicos internacionais e requisitos de navegabilidade aérea dos seus eVTOLs com a finalidade de comercializá-los a empresas, como a Uber por exemplo. Entretanto, a previsão para o início das operações comerciais está datada para 2026.

Enquanto isso, a alemã Volocopter, que teve o design e a produção das aeronaves aprovados em 2019 e 2021, respectivamente, acredita que obterá ainda em 2023 a certificação para operação com os táxis aéreos VoloCity, com a previsão de iniciar as viagens no ano seguinte.

A falta de regulamentação e exigências para os eVTOLs são alguns dos principais desafios para viabilizar os carros voadores, o que também é um obstáculo para a disponibilização da modalidade para o consumidor final.