Categoria: Artigos

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Avanço da mobilidade elétrica no Brasil é ameaçada por novos impostos

A bolha que defende o avanço da mobilidade elétrica no Brasil está prestes a estourar. Desde 2015, os brasileiros desfrutam de um mercado de carros elétricos com isenção de taxa na importação – porém, isso está próximo de acabar. A Lista Nacional de Exceções À Tarifa Externa Comum (TEC) – documento responsável por ditar as alíquotas de imposto pertinentes a todos os países do Mercosul – contém, graças à decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex), a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), onde foi definido em até 7% o imposto de importação para carros movidos exclusivamente a eletricidade ou hidrogênio. Porém, a medida que já vigora a 6 anos está prestes a vencer em dezembro. Caso o Conselho de Mercado Comum (CMC) não a renove, as alíquotas subirão para incríveis 35%, o que será um banho de água fria no mercado que vem se aquecendo através do investimento pesado de

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SP volta atrás e reduz ICMS de carros usados e eletrificados

Medidas visam aquecer o mercado e entram em vigor a partir de 1º de janeiro de 2022 Depois do polêmico aumento da alíquota do imposto para transações com carros usados ocorrido em outubro de 2020, o governo do estado de São Paulo “faz as pazes” com o segmento automotivo ao anunciar, nesta quarta-feira, 29, o retorno ao valor original para veículos usados, além da diminuição do tributo de eletrificados. Relembrando Veja também: http://fupresa.hospedagemdesites.ws/blog/2021/01/23/revendas-vao-a-justica-e-as-ruas-contra-o-aumento-do-icms-em-sao-paulo-automoveis-mobilidade-industria-automotores/ Em outubro, o ICMS de veículos usados subiu de 1,8% para 5,3%, representando um aumento de 207%. A mudança gerou revolta, e manifestações contra a medida se desdobraram em todo o Estado. Depois de tantas reclamações, em abril o índice foi para 3,9% e a partir de 2022 voltará a 1,8%. A novidade é celebrada por toda a categoria, pois afeta tanto as concessionárias como os consumidores, aquecendo o mercado. Outras medidas anunciadas no dia 29 foram

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“Netflix dos veículos” se torna aliada da mobilidade elétrica no Brasil

Diversas montadoras já estão apostando no serviço de assinatura de veículos. Apesar de existirem poucas opções no Brasil, a demanda por carros elétricos é crescente. A tendência da mobilidade elétrica enfrenta obstáculos de custo que podem ser contornados, por ora, através de serviços de assinatura. Segundo Ricardo Bacellar, sócio líder para a indústria automotiva da KPMG, a assinatura de veículos “Pode ser uma entrada porque diminuiu a percepção de custo de aquisição e ajuda a atingir um volume significativo de vendas, o que poderia viabilizar e facilitar a produção local.” De acordo com a SAE Mobilidade 2021 – pesquisa realizada pela KPMG em parceria com a SAE Brasil e apoiada pela Anfavea, cerca de 90% dos entrevistados gostariam de adquirir veículos elétricos e híbridos, e desejam mais opções à disposição. Além disso, grande parte dos respondentes estão abertos a novos conceitos de mobilidade, alternativos à compra de veículos. Várias montadoras

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O Talibã pode balançar o mercado de carros elétricos

Muito tem se falado sobre o Afeganistão nos últimos dias por conta do retorno do Talibã – grupo extremista anteriormente deposto pelo exército americano, que está causando um desequilíbrio geopolítico e humanitário grave. Por possuir reservas minerais – entre elas, o lítio usado nas baterias – que somadas representam um montante de US$ 1 trilhão, surgiu o questionamento sobre como (e se) ocorrerão as exportações do material. Apesar de a China ser a maior produtora mundial de lítio, a crescente tendência para carros elétricos pressupõe um aumento na demanda do metal – segundo a Agência de Energia Internacional, será uma alta no consumo de lítio de 40% até 2040. A preocupação consiste na abertura para negócios no longo prazo, uma vez que os países Chile, Austrália e Argentina também possuem grandes reservas do metal. No encalço deste tema, foi anunciada recentemente a produção australiana dos primeiros protótipos comerciais de baterias

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Saiba tudo sobre as soluções de mobilidade utilizadas nas Olimpíadas de Tóquio

Com a meta de que esta seja a Olimpíada de menor emissão de poluentes da história, o Comitê Olímpico firmou parceria com a Toyota – fabricante de automóveis japonesa – para assumir os desafios de mobilidade e prover o transporte necessário durante os Jogos de forma sustentável e inteligente. Totalizando 3.700 veículos para transportar 11.500 atletas e outras 79 mil pessoas (entre equipes de apoio e staff), a Toyota conta com 90% da frota composta por veículos elétricos. Confira as soluções elétricas apresentadas pela montadora: Sora O Sora é um modelo de ônibus elétrico capaz de transportar 78 pessoas, por meio de células de combustível movidas a hidrogênio – responsável por produzir eletricidade. Apesar de ser uma alternativa carbono-zero, a tecnologia não é 100% limpa – o gás de hidrogênio utilizado para abastecer o veículo é extraído da natureza. O modelo é automatizado, contando com sensores inteligentes que advertem o

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Corrida da descarbonização: agora nas pistas de automobilismo

A escalada da descarbonização no mundo tem impactado de modo preponderante o setor automotivo, onde tanto a propulsão quanto a matéria prima e processos utilizados para a fabricação dos veículos estão sendo reinventados. Neste contexto, o impacto climático tem sido um desafio para o esporte: como sustentar o automobilismo neste cenário? Por se tratar de uma prática de entretenimento que acarreta emissão de CO2, as competições automobilísticas entraram em declínio nos últimos tempos. Porém, ao levarmos em consideração que as pistas de corrida funcionam como grandes laboratórios onde frequentemente surgem inovações para a mobilidade do dia-a-dia, é possível visualizar uma janela para a continuidade deste esporte. Diversas categorias iniciaram as apostas para alcançar a sustentabilidade através de inovação tecnológica e estratégias que adaptam a competição ao compromisso ambiental. Soluções como combustível feito a partir de resíduos biológicos, reciclagem de rejeitos plásticos, além de aperfeiçoamento do automobilismo a partir da eletrificação

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Como a pandemia tem prejudicado e beneficiado o setor de automóveis

As notícias frequentes sobre a paralisação de fábricas de automóveis por conta da falta de componentes mostram um dos efeitos negativos da pandemia no campo dos negócios, onde as montadoras se vêem obrigadas a lidar com um maior custo de produção, pessoal reduzido e sérios problemas de logística. Além disso, o estado de São Paulo começou o ano encarecendo as alíquotas do ICMS, mesmo em meio a protestos das revendas. Todos estes obstáculos do segmento acabam impactando o consumidor final: o preço médio dos veículos leves já cresceu 11% em 6 meses. “Pelas regras normais de elasticidade [do mercado], esse reajuste deveria significar uma redução no volume de vendas de 45% a 60%, dependendo do segmento, uma vez que salários e rentabilidade de ativos financeiros não chegaram nem perto desses valores”, disse Cassio Pagliarini, da Bright Consulting. Porém, isso não aconteceu, uma vez que o volume de vendas deste ano

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Corrida da descarbonização: agora nas pistas de automobilismo

A escalada da descarbonização no mundo tem impactado de modo preponderante o setor automotivo, onde tanto a propulsão quanto a matéria prima e processos utilizados para a fabricação dos veículos estão sendo reinventados. Neste contexto, o impacto climático tem sido um desafio para o esporte: como sustentar o automobilismo neste cenário? Por se tratar de uma prática de entretenimento que acarreta emissão de CO2, as competições automobilísticas entraram em declínio nos últimos tempos. Porém, ao levarmos em consideração que as pistas de corrida funcionam como grandes laboratórios onde frequentemente surgem inovações para a mobilidade do dia-a-dia, é possível visualizar uma janela para a continuidade deste esporte. Diversas categorias iniciaram as apostas para alcançar a sustentabilidade através de inovação tecnológica e estratégias que adaptam a competição ao compromisso ambiental. Soluções como combustível feito a partir de resíduos biológicos, reciclagem de rejeitos plásticos, além de aperfeiçoamento do automobilismo a partir da eletrificação

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Escalada energética: um esforço que vale a pena

A escalada global rumo à eletrificação dos meios de transporte depende de diversos fatores: tecnologia e recursos disponíveis, infraestrutura compatível, poder de compra de empresas e população, economia e atuação dos governos. O processo de descarbonização dos meios de transporte, que visa a diminuição da pegada de carbono tanto na produção quanto no uso destes veículos, exige um alto investimento em diversas etapas: Para as montadoras, atribui-se a responsabilidade da pesquisa e desenvolvimento de veículos eficientes e de baixo impacto, o que requer, em muitos casos, a remodelagem do processo fabril e emprego de diferentes fontes de matéria prima e energia. Além disso, veículos especiais como caminhão dos bombeiros, da coleta de lixo e demais necessidades precisarão passar por uma compatibilização de mecanismos. A CPFL, que precisa de caminhões com cesto aéreo para instalações e reparos, já iniciou parceria com montadoras para desenvolver uma solução personalizada. No âmbito público, a

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Paradoxos da evolução tecnológica do setor automobilístico

A importância do avanço tecnológico é inegável – e sua evolução, irrefreável. Porém, existem algumas consequências negativas nas novidades do setor automobilístico que demandam a busca de novas soluções. 1.Novo desafio ambiental Com a substituição de veículos à combustão por elétricos, surge um novo problema ambiental: as baterias elétricas, que geram lixo eletrônico. Muitos componentes são tóxicos e não recicláveis, demandando um descarte específico. No Brasil, em especial, onde apenas 3% do lixo eletrônico é descartado corretamente, o problema exige atenção. As fontes de geração de energia também precisam ser limpas, ou a tecnologia pode se tornar insustentável. 2. Desemprego tecnológico O desemprego tecnológico é uma tendência para qualquer segmento, e no caso do setor automobilístico, virá a afetar tanto os operadores nas fábricas, quanto profissionais que geram renda como motoristas. Para países em desenvolvimento, é um fator preocupante em relação à oferta de mão de obra, que deve ser

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